sábado, 5 de julho de 2025

Balbúrdia PoÉtica 10 - Casa da Palavra

Balbúrdia PoÉtica

Poesia Ali Na Mesa

Dia 12 julho das 14 às 19h

Casa da Palavra, Praça do Carmo, 171

Santo André-SP – Artur Gomes

Criador do Projeto

 

com os dentes

cravados na memória

 

botei fogo no oitavo andar

do paiol de milho do meu pai

tinha sete anos de pirotecnia

quebrei o pulso esquerdo

quando pulei direto do abismo

 para   corpo  solar   da   poesia

 

                          Artur Gomes

Do livro A Biografia de um Poeta Absurdo – inédito

confira lista dos poetas confirmados no blog

https://fulinaimamultiprojetos.blogspot.com/

BalBúrdia PoÉtica 10

Poesia Ali Na Mesa

Casa da Palavra – Santo André-SP

Dias 12 de julho das 14 às 19h

Praça do Carmo, 171

Curadoria:

Artur Gomes, Cesar Augusto de Carvalho, Julio Mendonça, Jurema Barreto e Silvia Helena Passarelli

Homenagens:

Poesia Viva: Dalila Teles Veras e Zhô Bertholini

a memória de Antônio Possidônio Sampaio, Francis de Oliveira e Wilma Lima

exposição - livros - roda de conversa - performances – homenagens + Sessão Cine.Vídeo

Balburdiar : Eis O Verbo

Balbúrdia significa desordem barulhenta; vozearia, algazarra, tumulto. É isso que se propõe realizar na Casa da Palavra, em Santo André, em 12 de julho.

Projeto do multiartista Artur Gomes que passa por diversas cidades brasileiras, especialmente no eixo Rio – São Paulo, a Balbúrdia Poética chega a Santo André propondo ser um local de reflexões, trocas e muita poesia.

Poetas confirmados:

Abel Coelho + Ademir Demarchi + Alessandro de Paula + Antonio Carlos Pedro +Armando Liguori Jr. + Arnaldo Afonso + Augusto Contador Borges + Beth Brait Alvim + Betty Vidigal + Carlos Galdino + Carolina Montone + Cleber Baleeiro + Décio Scaravelli + Danihell TW + Dilène Barreto + Dione Barreto + Elcio Fonseca +Franklin Valverde + Urbanista Concreto + Ieda Estergilda Abreu + Ingrid Morandian + Jane Arruda de Siqueira + Julio Bittar + Junior Belle + Luisa Silva de Oliveira + Luiz Henrique Gurgel + Marcelo Brettas + Marise Hansen + Paulino Alexandre + Remisson Anicetto + Roberto Bicelli + Rosana Venturini + Roza Moncayo + Vera Barbosa + Vlado Lima

 

Fulinaíma MultiProjetos

22 99815-1268 – zap

fulinaima@gmail.com

@fulinaima @artur.gumes – instagram

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https://fulinaimamultiprojetos.blogspot.com/


Zhô Bertholini - um dos poetas homenageados na Balbúrdia PoÉtica 10 -  Poesia Ali Na Mesa - Dia 12 de julho das 14 às 19h - Casa da Palavra Praça do Carmo, 171 - Santo André-SP –

 

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Poesia Ali Na Mesa

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BECKETT DIES

 

havia um mundo bem aqui

 

o padre o pastor o rabino o jornaleiro da esquina

a florista da quadra de baixo

e até mesmo jack, o estripador — todos

estavam convencidos

de que havia um mundo bem aqui

 

um mundo vasto, para os banqueiros

mágico, para alguns poetas

uma bola de bilhar rodopiante traçando inevitável trajetória

em direção à caçapa, para os estudiosos dos buracos negros

 

um mundo que começava no cruzamento

da rue du louvre com a saint-honoré

e se estendia por mais de 150 milhões de quilômetros

em todas as direções possíveis

— e até impossíveis, acreditavam alguns patafísicos —

passando por cordilheiras, geleiras, prados,

colinas, edifícios de 120 andares, ruas estreitas,

oceanos, florestas, pontes, pântanos, cerrados, desertos,

complexos ecossistemas nos quais trilhões de seres vivos

se reproduziam numa escala assombrosa

e se devoravam também numa escala assombrosa

uns se alimentando dos outros

embora algumas espécies não fossem

devoradoras

necessitando apenas de oxigênio, talvez um pouco de luz

solar, quem sabe um pedacinho de terra

ou de água

para continuarem vivas

— e olha que algumas delas fossem bem grandes

outras somente visíveis com o auxílio de sofisticados

microscópios

desenvolvidos após milhares de anos

de labuta tecnológica

 

sim, havia um mundo

vasto, mágico,

cruel, de certo ponto de vista,

bem aqui

 

e agora os filósofos, os jornalistas, os engenheiros,

os cartógrafos

e até mesmo os iogues

estão queimando pestanas, desenvolvendo novas teorias,

lançando mão dos conceitos mais abstratos

para tentarem descobrir

onde, raios, afinal,

ele foi parar

 

Ademir Assunção

https://rascunho.com.br/ficcao-e-poesia/beckett-dies/




TERRA DE SANTA CRUZ

 

ao batizarem-te

deram-te o nome

                       puta

 

posto que a tua profissão

é abrir-te em cama

e dar-te em ferro

                      ouro

                      prata

 

rios, peixes, minas, mata

 

deixar que os abrutes

devorem-te na carne

o derradeiro verme

 

Artur Gomes

Couro Cru & Carne Viva

1987

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      CISÃO

 

Estar neste mundo

é estar dividido entre o dentro

e o fora,

entre a vida

e o ir-se morrendo.

É desejar ardentemente religar-se,

unir suas partes

e sentir o horror desta impossibilidade.i

Estar neste mundo

é a todo instante ter de optar.

decidir...

Insegurança constante

claroescuro,

lusco-fusco que entorpece,

cava um abismo por entre as percepções,

os sentimentos,

e a seta ao longe prenunciando a morte.

Qual equilibrista,

num átimo de segundo,

é preciso decidir se o pé vai à direita,

à esquerda

ou um pouco mais à frente.

Ato que determinará o próximo passo,

ou,

se mergulhará

no nada.

 

VOO

 

Num galho solitário

de uma árvore qualquer,

as marcas recentes

de um voo interrompido.

 

APENAS SER

 

Às vezes me pego

olhando

para uma pedra,

uma flor,

invejando sua existência.

Não sonham,

não desejam,

não se frustram.

São o que são.

Ainda quando

se transformam

em buque

ou escultura,

continuam pedra

e flor.

Mais evoluidas,

não se deixam

influenciar por nada.

Mantêm-se na sua

serena sabedoria:

sem aflições inúteis,

sem exacerbadas tristezas.

Ser a pedra

ser a flor

nao ser "eu"

Apenas ser.

 

NINGUÉM VÊ

 

No limbo da pedra,

no fosso,

no fundo,

escorrem lágrimas

vermelhas

que repousam

coaguladas,

no esquecimento

das pequenas fissuras.

Ninguém vê.

Como se não houvesse choro,

nem pedra,

nem gente.

Ninguém vê

ou sente.

 

UNÍSSONO

 

súbita

solidão

soluça

silenciosamente

no cio sem solução

sem sol

---unção

…………………………………….

escorre dos dedos

como notas musicais volatizadas

o testemunho do gozo solitário

 

SERIA MAIS FELIZ?

 

e se eu rasgasse a carne

o ventre

os versos?

assumisse de vez

o incontrolável

o intolerável

O inadmissível?

sonhos

jorrando do êxtase

a noite virada dia

sexo

todo dia

e os versos 

Os versos na carne

nos ossos

no sangue da língua

no sabor quente

do suor

na exaustão do viver

assim

entre versos

berros

estradas escarpadas

e ranhuras no céu

se eu assumisse este horror

seria mais feliz?

 

DESASSOSSEGO

 

o que fazer

com este desassossego

esta intemperança?

metê-los no bolso do sobretudo?

não uso sobretudo

vestimenta alguma

me protege

nu

não tenho como livrar-me

e o desassossego

penetra-me

acomodando-se por dentro

incomodando-me à loucura

 

MANIFESTO


fica decretado o fim da opressão

do desrespeito

dos interesses escusos do capital

que o artista seja livre

para criar

para inquietar com suas ideias

para revolucionar com o novo

descartando a novidade passageira

que o artista seja livre

para que

com sua magia

retire do sono profundo

os seres dormidos

C que estes

de olhos e corações expandidos

resultem em novos seres

capazes de paz

liberdade

fica decretado o fim do isolamento

da alienação

do desencontro

que

respeitado o tempo solitário da criação

tudo o mais seja partilhado

para que se amplie

€ Se multiplique

em beleza e reflexão

em intervenção

em mudança

fica decretado ainda

que a partir de agora

nós

eternos aprendizes

mais do que nunca

não permitiremos vendas nos olhos

no coração

travas

e nenhuma amarra nas mãos

 

Roza Moncayo 

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sexta-feira, 4 de julho de 2025

BValbúrdia PoÉtica - Dois Perdidos Em Seus Poemas Sujos

Balbúrdia PoÉtica

Federico  Baldelaire  e EuGênio Mallarmè

Dois Perdidos Em Seus Poemas Sujos

Dia 1 julho – 2025 – no C.E. José do Patrocínio - Cejopa

Á memória de Plínio Marcos 

*

Irina  me comia com os olhos tímido sorriso nos lábios a tarde inteira no terreiro como se quisesse tocar minhas mãos ensanguentadas de poemas sujos primeiro de julho e o calendário marcava véspera da independência de um país proclamada por uma negra baiana ela olhou o céu e deixou a luz do sol entrar em seus olhos que faiscavam por desejo ou prece fome de poesia de poesia que eu despejava em seus olhos tesos a cena continuou acesa até que no final da cena lhe peguei pelas mãos e uma Jura Secreta  coloquei em sua boca sem querer saber da sensação havida trouxe para dentro do tecido do poema em sua hora  e as vezes me pergunto para quem ela sorri agora?

 

Federico Baudelaire

Dois Perdidos Em Seus Poemas Sujos

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fotos: Nilson Siqueira 



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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Balbúrdia PoÉtica 10 - Casa da Palavra - Santo André-SP

  Dalila Teles Velas

Poesia Viva – poeta homenageada na Balbúrdia PoÉtica 10 – Dia 12 de julho das 14 às 19h – Casa da Palavra – Praça do Carmo, 171 – Santo André-SP

*

Dalila Teles Veras Nascida em Portugal, vive no Brasil desde a infância. Escritora, editora e ativista cultural. Publicou mais de duas dezenas de livros nos gêneros poesia, crônica e ensaio. tempo em fúria, 2019, a mulher antiga, 2017; SETENTA anos poemas leitores, poemas escolhidos por 70 leitores por ocasião dos seus 70 anos, 2016, solidões da memória, 2015 e estranhas formas de vida, 2013, os mais recentes, todos de poesia. Dentre outros, publicou dois livros reunindo crônicas publicadas na imprensa diária (A vida crônica e As artes do ofício) e dois diários (Minudências e Diuturnos). Dirige a Alpharrabio Livraria, Editora e Espaço Cultural, em Santo André – SP, desde 1992. Integra, pelo 4º mandato, o Comitê de Extensão e Cultura da UFABC (Universidade Federal do ABC), representando a comunidade externa.

dalila@alpharrabio.com.br /
www.dalila.telesveras.nom.br
http://dalilatelesveras.blogspot.com/


sonho (re)corrente

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
– depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Naufrágio, Cecília Meireles

um rio, estreito e veloz
:
na superfície, aconchegada
(líquido conforto)
eu mesma, barco
nele navego

tudo é sensação e velocidade
as margens próximas
(quase tocáveis)
a paisagem borrada
(não há contemplação
nem há tempo)

corre o rio, corro com ele

rua lamacenta
agora, o rio
nítida, a paisagem
(desolação)

onde recomeça o rio?
muito distante daqui
dizem-me
sem mensurar distâncias
nem me olhar nos olhos

(“estranhas formas de vida”, Dobra/Alpharrabio Edições, 2015, SP)


vias oblíquas

depois que a mulher voejou
levando consigo a
claridade dos cômodos e
décadas coabitadas, o
marido, no escuro
ensimesmado
deixou o cabelo crescer, o
mato tomar conta dos
canteiros, o
pó cobrir móveis e assoalhos

sete luas após a mulher
levar consigo a sonoridade
da alcova, o marido
às claras e resoluto
reagiu
engaiolou dez pássaros e
registrou em cartório o
certificado de propriedade
dos novos moradores
(garantia do controle de vôos e
ingresso permanente a
concertos privados)

“estranhas formas de vida”, (Dobra/Alpharrabio Edições, 2015, SP)


o neto e o avô

lentos, seguem
os pequeninos pés
dos grandes pés ao lado

inseguros e próximos
em seu início o primeiro
o outro no seu final

sabem-se (?), ambos, reféns
da inexorável marcha e
(des)cuidados alheios

“estranhas formas de vida”, (Dobra/Alpharrabio Edições, 2015, SP)


Dois Poemas Inéditos, do livro ‘Tempo em Fuga”, a sair

ausência

teu nome bordado
enxuga-me o corpo
doído de ausência

o cheiro de sol
e gosto de alfazema
lembram
não mais agasalham

uma casa segue
teimosamente
igual, enganosamente
igual, sem a alma
nem as mãos que
um dia a arquitetaram

no vazio, a
evocação da presença
as marcas da presença
e a opressão dos objetos
sem o sentido original

plantas, móveis, louças
não mitigam saudades
nem preenchem
ausências

uma casa segue
teimosamente
à busca
de quem não mais


capacidade de abstração
ou pontos de vista

criança
pacientemente
acompanhava
o caminhar das formigas
lagartixas, lesmas
coisas e seres
rasteiros

o universo circunscrito
ao alcance da vista
sem metafísica ou subjetivismo
(conhecer era
concretamente
ver)

provecta
pelas nesgas permitidas
espia o firmamento
na cidade que o nega

desejos de amplidão
recria o que vê
escreve e projeta
além do visto

além do prazo 

Dalila Teles Veras Nascida em Portugal, vive no Brasil desde a infância. Escritora, editora e ativista cultural. Publicou mais de duas dezenas de livros nos gêneros poesia, crônica e ensaio. tempo em fúria, 2019, a mulher antiga, 2017; SETENTA anos poemas leitores, poemas escolhidos por 70 leitores por ocasião dos seus 70 anos, 2016, solidões da memória, 2015 e estranhas formas de vida, 2013, os mais recentes, todos de poesia. Dentre outros, publicou dois livros reunindo crônicas publicadas na imprensa diária (A vida crônica e As artes do ofício) e dois diários (Minudências e Diuturnos). Dirige a Alpharrabio Livraria, Editora e Espaço Cultural, em Santo André – SP, desde 1992. Integra, pelo 4º mandato, o Comitê de Extensão e Cultura da UFABC (Universidade Federal do ABC), representando a comunidade externa.

dalila@alpharrabio.com.br /
www.dalila.telesveras.nom.br
http://dalilatelesveras.blogspot.com/


sonho (re)corrente

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
– depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Naufrágio, Cecília Meireles

um rio, estreito e veloz
:
na superfície, aconchegada
(líquido conforto)
eu mesma, barco
nele navego

tudo é sensação e velocidade
as margens próximas
(quase tocáveis)
a paisagem borrada
(não há contemplação
nem há tempo)

corre o rio, corro com ele

rua lamacenta
agora, o rio
nítida, a paisagem
(desolação)

onde recomeça o rio?
muito distante daqui
dizem-me
sem mensurar distâncias
nem me olhar nos olhos

(“estranhas formas de vida”, Dobra/Alpharrabio Edições, 2015, SP)


vias oblíquas

depois que a mulher voejou
levando consigo a
claridade dos cômodos e
décadas coabitadas, o
marido, no escuro
ensimesmado
deixou o cabelo crescer, o
mato tomar conta dos
canteiros, o
pó cobrir móveis e assoalhos

sete luas após a mulher
levar consigo a sonoridade
da alcova, o marido
às claras e resoluto
reagiu
engaiolou dez pássaros e
registrou em cartório o
certificado de propriedade
dos novos moradores
(garantia do controle de vôos e
ingresso permanente a
concertos privados)

“estranhas formas de vida”, (Dobra/Alpharrabio Edições, 2015, SP)


o neto e o avô

lentos, seguem
os pequeninos pés
dos grandes pés ao lado

inseguros e próximos
em seu início o primeiro
o outro no seu final

sabem-se (?), ambos, reféns
da inexorável marcha e
(des)cuidados alheios

“estranhas formas de vida”, (Dobra/Alpharrabio Edições, 2015, SP)


Dois Poemas Inéditos, do livro ‘Tempo em Fuga”, a sair

ausência

teu nome bordado
enxuga-me o corpo
doído de ausência

o cheiro de sol
e gosto de alfazema
lembram
não mais agasalham

uma casa segue
teimosamente
igual, enganosamente
igual, sem a alma
nem as mãos que
um dia a arquitetaram

no vazio, a
evocação da presença
as marcas da presença
e a opressão dos objetos
sem o sentido original

plantas, móveis, louças
não mitigam saudades
nem preenchem
ausências

uma casa segue
teimosamente
à busca
de quem não mais


capacidade de abstração
ou pontos de vista

criança
pacientemente
acompanhava
o caminhar das formigas
lagartixas, lesmas
coisas e seres
rasteiros

o universo circunscrito
ao alcance da vista
sem metafísica ou subjetivismo
(conhecer era
concretamente
ver)

provecta
pelas nesgas permitidas
espia o firmamento
na cidade que o nega

desejos de amplidão
recria o que vê
escreve e projeta
além do visto
além do prazo



BalBúrdia PoÉtica 10

Poesia Ali Na Mesa

Casa da Palavra – Santo André-SP

Dias 12 de julho das 14 às 19h

Praça do Carmo, 171

Curadoria:

Artur Gomes, Cesar Augusto de Carvalho, Julio Mendonça, Jurema Barreto e Silvia Helena Passarelli

Homenagens:

Poesia Viva: Dalila Teles Veras

a memória de Antônio Possidônio Sampaio, Francis de Oliveira e Wilma Lima

exposição - livros - roda de conversa - performances - homenagens

*

Balburdiar : Eis O Verbo

Balbúrdia significa desordem barulhenta; vozearia, algazarra, tumulto. É isso que se propõe realizar na Casa da Palavra, em Santo André, em 12 de julho.

Projeto do multiartista Artur Gomes que passa por diversas cidades brasileiras, especialmente no eixo Rio – São Paulo, a Balbúrdia Poética chega a Santo André propondo ser um local de reflexões, trocas e muita poesia.

Poetas confirmados:

Abel Coelho + Ademir Demarchi + Alessandro de Paula + Antonio Carlos Pedro +Armando Liguori Jr. + Arnaldo Afonso + Augusto Contador Borges + Beth Brait Alvim + Betty Vidigal + Carlos Galdino + Carolina Montone + Cleber Baleeiro + Décio Scaravelli + Danihell TW + Dilène Barreto + Dione Barreto + Elcio Fonseca +Franklin Valverde + Urbanista Concreto + Ieda Estergilda Abreu + Ingrid Morandian + Jane Arruda de Siqueira + Julio Bittar + Junior Belle + Luisa Silva de Oliveira + Luiz Henrique Gurgel + Marcelo Brettas + Marise Hansen + Paulino Alexandre + Remisson Anicetto + Roberto Bicelli + Rosana Venturini + Roza Moncayo + Vera Barbosa + Vlado Lima

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Balbúrdia PoÉtica 10 - Casa da Palavra

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